A Bela e a Fera

Era uma vez, em um lugar distante, um homem que tinha três filhas. A mais nova, Bela, não era apenas bonita, mas também muito gentil.

Um dia, o pai de Bela teve que viajar para longe a trabalho. Ele perguntou às suas filhas que presentes elas gostariam quando ele voltasse. As irmãs de Bela queriam coisas caras, mas Bela só queria uma rosa, porque elas não cresciam onde viviam.

Na volta para casa, o pai de Bela se perdeu em uma grande tempestade na floresta. Ele ficou assustado e com fome, procurando um lugar para ficar, como uma estalagem. De repente, viu uma pequena luz ao longe. Usou sua última energia para se dirigir até lá. Encontrou um palácio chique com um portão aberto. Bateu na porta muitas vezes, mas ninguém respondeu. Então, entrou para se aquecer e esperar pelos donos. O interior do palácio era realmente elegante, com luzes bonitas e móveis requintados.

O homem ficou em frente à lareira para se secar e viu uma mesa com comida quente e vinho saboroso para uma pessoa. Ele estava tão cansado que se sentou e comeu tudo.

Depois, viu a luz vindo de outra sala e entrou. Lá, encontrou um quarto grande com uma cama confortável. Deitou-se e rapidamente adormeceu. Quando acordou de manhã, encontrou roupas limpas e um café da manhã delicioso. Sentindo-se revigorado e feliz, o pai de Bela saiu do palácio, se perguntando por que não viu ninguém lá dentro.

 

rose

Perto do portão do palácio, o comerciante viu um arbusto de rosas com flores lindas e se lembrou da promessa que fez a Bela. Ele parou e colheu a flor mais perfumada. De repente, ouviu um rugido aterrorizante atrás dele. Quando se virou, viu uma criatura monstruosa que disse:

“É assim que você retribui minha hospitalidade, roubando minhas rosas? Para lhe ensinar uma lição, devo puni-lo!”

O comerciante se ajoelhou, implorando à besta que o deixasse se despedir de suas filhas pelo menos uma última vez. A besta então propôs uma troca: em uma semana, o comerciante ou uma de suas filhas deveria voltar em seu lugar.

Sentindo-se aterrorizado e infeliz, o homem voltou para casa, se jogou aos pés de suas filhas e pediu conselhos sobre o que fazer. Bela se aproximou e disse:

“Foi por minha causa que a fera ficou zangada. É justo que eu vá…”

As objeções de seu pai não puderam mudar sua mente. Após sete dias, ela partiu para seu destino misterioso.

Ao chegar na casa da besta, Bela encontrou tudo exatamente como seu pai havia descrito, sem ver uma única alma viva. Ela decidiu explorar o palácio e, para sua surpresa, deparou-se com uma porta especial com letras douradas que diziam “Apartamento da Bela”.

Sua curiosidade a dominou, e ela entrou na sala, encontrando-se em uma parte grande e bonita do palácio, com janelas grandes que ofereciam uma vista adorável do jardim. Durante o almoço, ela ouviu uma batida na porta e se aproximou com medo. Ela a abriu cuidadosamente e viu a Fera parada ali. Surpresa, ela deu um passo para trás e correu pelos quartos. Quando chegou ao último, percebeu que a Fera a estava seguindo. Ela sentiu medo e estava prestes a implorar por misericórdia quando a Fera, com um rosnado suave e suplicante, falou com ela:

“Eu sei que posso parecer assustador, e peço desculpas por isso. Mas no fundo, não sou uma pessoa má, e espero que um dia você possa gostar da minha companhia. Por enquanto, gostaria de convidá-la para jantar comigo, se estiver disposta.”

Ainda assustada, mas um pouco menos temerosa, Bela concordou. Conforme os dias passavam, ela descobria que a Fera não era tão terrível quanto ela pensava. Passaram muitas semanas juntos, e Belle estava começando a gostar desse ser estranho, que se revelou amável, bem-educado e cortês.

Um dia, a Fera levou Belle para o lado e, um pouco timidamente, confessou:

“Desde que você chegou, minha vida mudou. Percebi que me apaixonei por você, Belle. Você consideraria se casar comigo?”

Belle, surpresa, não sabia o que dizer. Então, para ganhar tempo e pensar melhor, ela respondeu:

“Para tomar uma decisão tão importante, quero falar com meu pai, a quem não vejo há muito tempo.”

A Fera pensou por um tempo, mas seu amor por Belle era tão forte que no final ele a deixou partir, prometendo a si mesmo que ela voltaria após sete dias.

Quando Bela voltou para seu pai, ele não podia acreditar em seus olhos. Ele tinha temido que o monstro a tivesse devorado. Ele a abraçou apertado e a cobriu de beijos. Eles compartilharam suas histórias, e o tempo passou rapidamente. Bela não percebeu que mais de sete dias haviam se passado.

Uma noite, ela teve um sonho em que viu a Fera deitada sem vida perto do arbusto de rosas. Ela lembrou de sua promessa e correu para o palácio. Lá, perto do arbusto de rosas, encontrou a Fera moribunda.

Então, Bela a abraçou apertado e disse:

“Oh, por favor, não morra! Eu pensei que só gostava muito de você, mas quando sinto essa dor, percebo que te amo.”

Ao ouvir essas palavras, a Fera abriu os olhos e sorriu feliz. Para surpresa de Bela, ele começou a se transformar em um belo jovem. Ele a olhou com profunda emoção e perguntou:

“Um feitiço maligno me aprisionou nessa forma monstruosa. Só fazendo uma garota se apaixonar por mim poderia quebrá-lo, e você é a escolhida. Você se casaria comigo agora?”

Bela não hesitou e disse “Sim”, e a partir desse momento, eles viveram felizes e apaixonados.

 A Bela e a Fera

A MORAL DE “A BELA E A FERA”

A moral de “A Bela e a Fera” é que a verdadeira beleza está no interior. A história nos ensina a não julgar os outros apenas com base em sua aparência exterior, pois julgamentos superficiais podem levar a mal-entendidos e oportunidades perdidas para conexões significativas. Em vez disso, enfatiza a importância de valorizar a bondade, a compaixão e as qualidades internas em detrimento da aparência externa.

Além disso, a história destaca o poder transformador do amor e a ideia de que o amor tem a capacidade de mudar as pessoas para melhor. Através do amor e da aceitação de Belle, a Fera é capaz de se libertar da maldição e se tornar uma pessoa melhor.

Em resumo, a moral de “A Bela e a Fera” nos encoraja a olhar além das aparências, praticar empatia e bondade, e apreciar a beleza do caráter e do coração de uma pessoa.

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